Dificuldade e vaidade todas nós temos em nossa própria medida e do nosso
jeito – e é isso que nos faz – mulheres – tão diferentes e tão iguais
ao mesmo tempo, qualquer que seja a cultura e lugar do mundo! Não é mesmo?
Veremos agora, algumas informações marcantes e curiosidades da vida das mulheres de diversas nacionalidades, cada uma com suas peculiaridades, formas, jeitos, algumas nem tão privilegiadas, pois o sofrimento é uma constante, porém a vida de cada uma dessas mulheres retrata sua própria identidade, antes de qualquer nacionalidade, como mulher.
Mas uma coisa é certa: a vaidade está lá. E quando há vaidade, a gente logo se
identifica. Afinal, não tem nada mais feminino (e universal) do que se
arrumar para ficar mais bonita!
Bolívia
Bolívia – a beleza disfarçada na dureza do trabalho.
De acordo com os dados demográficos do país, a expectativa de
vida média da mulher é de 60 anos, contra 55 do homem – sendo que a
aposentadoria do país só é permitida após os 6o anos. Ou seja, a
boliviana média trabalha até morrer, enquanto o marido dela já morreu há
uns 5 anos.
Curiosidade: Mas com toda a dureza da vida ainda dá para andar na moda. É comum observar hoje as senhoras bolivianas usarem um chapéu-coco na
cabeça. Esse costume vem do hábito comum da população humilde em copiar
a moda ditada pelas mulheres da alta-sociedade boliviana de
antigamente, que por sua vez seguiam as tendências vindas da Europa.
Naquela época, o chapéu-coco era última tendência lá fora; as madames
bolivianas adotaram o costume e a classe humilde, também. O tempo
passou, a moda mudou, e o chapéu continuou no gosto e na cabeça das
senhorinhas. Porém, com um detalhe: as mulheres casadas usam o
chapéu-coco reto na cabeça, enquanto as solteiras usam um pouco virado
para o lado (vejam só a foto acima!).
Egito
Para a religião muçulmana, o véu é
entendido como algo que dignifica e protege a mulher. Em alguns países
árabes, como o Egito, a menina não precisa cobrir a cabeça até a ocasião
da primeira menstruação, a partir de quando ela passa a ser considerada
mulher - embora é muito comum vermos meninas bem pequenas, saindo do
colégio, com a cabeça coberta. Depois disso, cobrir a cabeça ou não
passa a ser uma opção dela, e não uma obrigatoriedade, ao contrário do
que muitos pensam. E, mesmo assim, poucas mulheres abrem mão do véu!!
Nas cidades grandes do Egito, como Cairo e Alexandria, a idade média para o casamento de
uma mulher é em torno dos 26 a 28 anos. Já no interior, é em torno
dos 16 a 18, no máximo. E em ambos os casos o casamento é
arranjado pelas famílias, embora na cidade grande a moça ainda tenha
relativa liberdade para escolher o noivo (embora eles não “namorem”,
como acontece no ocidente).
Japão
A mulher japonesa ainda encontra
muitos impedimentos para conseguir decolar sua carreira no Japão, já que
lá os preços das creches são elevados e se a mulher tem filho e começa a
não querer mais fazer hora extra acaba sendo jogada de lado na empresa.
A situação chega a ser até vergonhosa para um país desenvolvido, já que o número de mulheres empregadas em cargos de gerencia é apenas 10,1%, a maioria das mulheres que estão no mercado de trabalho no Japão é em empregos braçais.
A situação chega a ser até vergonhosa para um país desenvolvido, já que o número de mulheres empregadas em cargos de gerencia é apenas 10,1%, a maioria das mulheres que estão no mercado de trabalho no Japão é em empregos braçais.
Curiosidade:Os dados de anorexia no Japao sao extremamente alarmantes. Uma
pesquisa feita pela Universidade de Keio, em Tóquio, revelou que as
mulheres na faixa de 20 anos são obcecadas por perder peso. Ha 25 anos
elas tinham duas vezes mais chances de ser magras nesta faixa etária,
agora elas tem quatro vezes mais chances. Os pesquisadores afirmam que o
motivo é a pressão social pela magreza. Uma pesquisa feita pelo
governo japonês revelou que desde 1984 as mulheres com idades entre 20 e
59 anos ficaram mais magras.
A cultura da magreza entre os jovens japoneses revela que quanto mais
fino melhor. Dai, elas simplesmente nao comem para manter o baixo peso.
O Indice de Massa Corporal, IMC, da mulher japonesa é, em media, 17.
De acordo com a Organizacao Mundial de Saude, OMS, um indice menor que
18,5 ja é considerado baixo peso.
África do Sul
Capital mundial do estupro: na África do Sul, uma mulher é violentada a cada 27 segundos.
No país da última Copa do Mundo, uma menina tem mais chances de ser estuprada do que aprender a ler e a Aids é epidemia nacional.
A cada 27 segundos uma mulher é abusada sexualmente na África do Sul.
Uma em cada três sul-africanas será violentada pelo menos uma vez na
vida. Um em cada três sul-africanos irá estuprar uma mulher. Estes dados
são da Rape Crisis, uma organização sem fins lucrativos (ONG) que
combate a violência contra a mulher, localizada na Cidade do Cabo. A
associação ainda aponta que, na maioria do casos, a violência sexual é
realizada por um homem que participa do cotidiano da vítima.
Curiosidade: A lei que combate a violência doméstica e estupro existe na África do
Sul desde 1998, mas a dificuldade das vítimas consiste na junção de
provas e dados necessários para incriminar o agressor. De acordo com o
Departamento de Polícia sul-africano, a mulher precisa, no caso de
estupro, realizar o exame de DNA entre quatro e seis horas após o
incidente, manter as roupas e não tomar banho, preservar a cena do crime
com o maior número de detalhes possíveis, passar por um exame médico
pericial, fazer uma denúncia na polícia para fornecer o máximo de
informações. Existe um banco de dados de DNA, mas a polícia só consegue
provas quando há quantidade suficiente de material genético (sangue,
esperma e saliva, por exemplo) para análise após o estupro.
Espero que tenham gostado dessa pesquisa, e que sirva de reflexão para que todas nós tenhamos forças para lutar seja qual for o ideal, e que acima de tudo possamos acreditar que ser mulher pode ser maravilhoso!!!!
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