Fui menina, me tornei mocinha e, de repente, virei mulher. Carrego comigo os papéis mais femininos do mundo: sou filha, irmã, neta, sobrinha, madrinha e tia, também sou amiga, sou profissional, sou namorada, noiva e futura esposa. Em todas elas, sou também Patrícia.
O mais engraçado de toda esta história é perceber que o tempo nos traz mais papéis e nos torna capaz de assumir mais papéis. Somos várias em uma. Uma pluralidade de gestos, sentimentos, pensamentos, hormônios e muitos desafios.
Não há mulher no mundo que seja apenas mulher. Ser mulher é um complexo de funções e papéis indispensáveis na vida de todo ser humano. Minha existência está ligada a minha avó, que concebeu minha mãe e assim acontece em todas as gerações.
Foi através de uma mulher que a desobediência se tornou humana. E também foi através de uma mulher que Deus se fez homem para salvar o mundo. Independente de crença e religião, culturas, nacionalidades e tantas outras diversidades, a mulher tem uma presença fundamental e indispensável na história da humanidade.
Esta condição não a faz melhor ou mais importante que os outros, mas a torna uma missionária dos homens. Que as dádivas dadas por Deus à Mulher sejam frutos de amor eterno e verdadeiro.
É, parabéns por ser Mulher! Viva o sexo nem tão frágil assim...
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